Umberto Eco uma certo vez disse: “Nem todas as verdades são para todos os ouvidos”. A verdade aparece como uma luz para quem está na escuridão, o problema é quando essa alguém gosta da escuridão, aí, a verdade é uma flecha aguda que transpassa seus olhos, cegando-os e trazendo muita dor e ódio.
Os ouvidos que negam a verdade são como os doentes que negam o remédio que pode lhes trazer a cura. Mas como disse Umberto Eco, tem ouvidos que não foram feitos para a verdade. E a verdade dita pelo líder político Murilo Farias sobre a gestão de Sítio Novo acerca da saúde Municipal no período pandêmico, onde a prefeitura e a secretaria de saúde adotaram o famigerado “fique em casa” soaram como um tapa nos ouvidos do deputado Jair Farias, que representou contra Murilo Farias — que seu sobrinho — alegando publicidade negativa.
No texto Murilo pede aos eleitores da cidade de Sítio Novo e região que adotem àqueles que fizeram a população ficar em casa e ser prejudicada o fica em casa eleitoral, não elegendo os tais que tiveram tal conduta. Mas por quê o deputado alegou publicidade negativa se falava do prefeito de Sítio Novo? A resposta é: o prefeito também é sobrinho dele. A representação judicial nada mais é que uma tentativa de silenciar a verdade.
No pensamento do deputado a fala contra a gestão sitionovense seria uma indireta à ele, pode até ser uma indireta, mais uma indireta pautada na verdade, e como diz um adágio popular, “quem fala a verdade não merece castigo”, a não ser que certos ouvidos não foram feitos para escuta-las.