As roupas da discórdia. Quando um sentimento nobre é abafado pelo som da ingratidão.

Por Keops Mota

Recentemente uma cacica da aldeia dos Kraós criticou veementemente a senadora Kátia Abreu quando esta em vídeo pediu aos seus seguidores e apoiadores que doassem roupas para ser entregue às mulheres indígenas da etnia dos Kraós em Itacajá.

O discurso da cacica girou em torno de mais saúde e educação, o que na minha opinião é uma reinvindicação justa, mas que não deveria abafar ou fazer se perder o sentimento de agradecimento pela doação das roupas, mesmo que fossem usadas.

A mulher diz que a aldeia não precisa de roupa, mas, acredito que Kátia Abreu não teria tomado essa iniciativa se não tivesse ouvido de outras mulheres sobre essa necessidade. Talvez a cacica não esteja precisando de roupas, mas outras mulheres talvez esteja, e aí? O que me pareceu um discurso político/ideológico da cacica vai sobrepor a necessidade das demais?

Tem uma frase atribuída a Wiliam Shakespeare que diz: “A gratidão é o único tesouro dos humildes. Não sou advogado da senadora, apoiador ou potencial eleitor, muito pelo contrário, já tenho meus candidatos definidos, no entanto, não poderia deixar de comentar sobre a pobreza de espírito demonstrada por essa cacica.

Até a próxima.

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