Segundo o site de notícias local Taiwan News, o Ministério da Defesa Nacional (MND) informou que 42 aeronaves militares chinesas foram rastreadas em torno de Taiwan, com 29 cruzando a linha média do Estreito de Taiwan, no sábado (8 de abril). Além disso, havia oito navios militares chineses na região.
As 42 aeronaves do Exército de Libertação Popular (PLA) rastreadas na zona de identificação de defesa aérea de Taiwan (ADIZ) incluíam caças Chengdu J-10, caças Shenyang J-11 e aviões de combate Shenyang J-11. A incursão ocorreu após a China anunciar um exercício militar de três dias em grande escala em torno de Taiwan na manhã de sábado, em resposta à reunião do presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, com o presidente da Câmara dos EUA, Keven McCarthy.
O MND confirmou que havia rastreado 13 aeronaves PLA e três embarcações navais em torno de Taiwan entre as 6 da manhã de sexta-feira (7 de abril) e as 6 da manhã de sábado (8 de abril). Das 13 aeronaves PLA, quatro foram rastreadas na ADIZ, incluindo dois caças Shenyang J-16, um caça Sukhoi Su-30 e um avião de reconhecimento Shaanxi Y-8.
Até agora, em abril, Pequim enviou 125 aeronaves militares e 34 embarcações navais ao redor de Taiwan. Desde setembro de 2020, a China aumentou seu uso de táticas de zona cinzenta enviando rotineiramente aeronaves para a ADIZ de Taiwan. As táticas de zona cinza são definidas como “um esforço ou série de esforços além da dissuasão e garantia de estado estacionário que tenta alcançar os objetivos de segurança sem recorrer ao uso direto e considerável da força”.
Essas ações recentes intensificam as preocupações sobre a crescente tensão entre Taiwan e a China, levantando questões sobre a estabilidade regional e possíveis repercussões diplomáticas.
