Sábado à noite, três foguetes foram lançados do sul da Síria nas Colinas de Golã, com um deles atingindo território israelense, informaram as Forças de Defesa de Israel (FDI). Um dos foguetes atravessou a fronteira e caiu em uma área aberta próxima à cidade de Meitsar, no norte de Israel, após um alerta de foguete ser ativado na região.
Os outros dois projéteis não alcançaram Israel; um deles caiu na Síria e o outro na Jordânia. As FDI informaram que o sistema de defesa aérea Iron Dome não foi utilizado, pois os foguetes se dirigiam a áreas despovoadas.
Até o momento, as FDI não reagiram ao ataque. Uma milícia palestina local, a Liwa al-Quds, ou Brigada de Jerusalém, reivindicou a responsabilidade pelos lançamentos de foguetes, de acordo com a rede libanesa Al Mayadeen, afiliada ao Hezbollah. A milícia, que lutou ao lado das forças pró-regime durante a guerra civil da Síria, afirmou que os foguetes foram lançados em resposta aos confrontos no local sagrado do Monte do Templo de Jerusalém.
A escalada de violência tem sido observada em toda a região, incluindo o lançamento de foguetes do Líbano na quinta-feira, tiroteio de foguetes da Faixa de Gaza e ataques israelenses, confrontos na Mesquita Al-Aqsa no Monte do Templo de Jerusalém, ataques terroristas mortais em Israel e na Cisjordânia, e um suposto drone iraniano. Na quinta-feira, 34 foguetes foram lançados do Líbano em direção a Israel, com cinco deles atingindo o país. Duas pessoas ficaram feridas por estilhaços. Israel atribuiu a responsabilidade pelos ataques ao grupo terrorista Hamas.
A onda de violência ocorre após incursões da polícia israelense no complexo da Mesquita Al-Aqsa e aumento das tensões na região. Na sexta-feira, duas irmãs foram mortas em um tiroteio na Cisjordânia, enquanto um turista italiano foi morto e outros sete feridos em um suposto ataque de carro em Tel Aviv.
As FDI planejam reforçar as forças em toda a Cisjordânia e apoiar as forças policiais no centro de Israel. O chefe das FDI, Herzi Halevi, ordenou na sexta-feira a convocação de um número não especificado de soldados reservistas, com foco em unidades de defesa aérea e “arrays de ataque aéreo”, incluindo pilotos de caça e operadores de drones de ataque.
