Na tarde desta quinta-feira, dia 16 de fevereiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu uma entrevista exclusiva à CNN e confirmou que irá reajustar o salário mínimo dos atuais R$ 1.302 para R$ 1.320, a partir de maio. A notícia foi recebida com entusiasmo por muitos trabalhadores, que esperavam um aumento mais significativo para o valor mínimo pago no país.
Durante a entrevista, Lula afirmou que em maio, além do reajuste, será retomada a política do piso salarial usada em governos petistas, que leva em conta o reajuste da inflação, mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Essa medida busca garantir um aumento real e justo no poder de compra dos trabalhadores brasileiros.
O presidente também confirmou que irá elevar a faixa de isenção do Imposto de Renda para dois salários mínimos, o equivalente a R$ 2.640. Atualmente, a faixa de isenção considera remuneração de até R$ 1.903,98 mensais.
Apesar das medidas anunciadas, muitos críticos apontam que o aumento de R$ 18,00 no salário mínimo é irrisório e não acompanha o atual cenário de inflação e aumento de preços de produtos básicos.
Além disso, o fato de que o governo Bolsonaro ter abandonado a regra de reajuste vigente entre 2011 e 2019, que garantia aumentos reais no salário mínimo, demonstra a falta de compromisso com a classe trabalhadora por parte do governo.
Enquanto muitos comemoram o anúncio, outros se perguntam se um aumento tão pequeno realmente fará diferença na vida dos trabalhadores brasileiros, que sofrem diariamente com os altos preços dos alimentos e da gasolina.