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Coreia do Norte ameaça atacar com “força nuclear esmagadora” em meio a tensões com EUA

A tensão na Península Coreana atingiu um ponto crítico depois que a Coreia do Norte ameaçou responder com força nuclear às manobras militares combinadas dos Estados Unidos e da Coreia do Sul. Em um comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores de Pyongyang, um porta-voz não identificado declarou que a expansão dos exercícios está ameaçando transformar a Península Coreana em uma “zona de guerra mais crítica”. O porta-voz adicionou que a Coreia do Norte está pronta para responder a qualquer desafio militar, seja a curto ou longo prazo, com a “força nuclear mais esmagadora”.

A resposta vem após o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, anunciar a ampliação da implantação de ativos militares avançados na Península Coreana, incluindo porta-aviões e caças. O Ministério da Defesa da Coreia do Sul confirmou que os Estados Unidos realizaram exercícios aéreos na quarta-feira com caças F-22, F-35 e B-1B, e também estão planejando um exercício de simulação com a Coreia do Sul este mês para aprimorar sua resposta em caso de uso de armas nucleares pela Coreia do Norte.

A Coreia do Norte tem descrito os exercícios militares combinados como ensaios para uma invasão potencial há décadas, enquanto os aliados os descrevem como defensivos. A Coreia do Norte também aumentou suas próprias manifestações de armas em 2022, incluindo uma série de lançamentos de mísseis e artilharia que descreveu como ataques nucleares simulados a alvos sul-coreanos e americanos.

“Se os EUA continuarem a introduzir ativos estratégicos na Península Coreana e em sua área circundante, a República Popular Democrática da Coreia tornará mais clara suas atividades de dissuasão sem falhar de acordo com sua natureza”, afirmou o porta-voz norte-coreano.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul não deu comentários imediatos sobre a declaração da Coreia do Norte. No entanto, o porta-voz Jeon Ha Gyu afirmou que os últimos exercícios aéreos dos aliados visavam demonstrar a credibilidade da “dissuasão estendida” dos EUA.

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