Nos dias seguintes ao devastador terremoto que atingiu a Turquia e a Síria, equipes de socorro continuaram a buscar sobreviventes nas ruínas. A tragédia, considerada uma das piores já registradas na Turquia, deixou mais de 33.000 mortos e um número incerto de desaparecidos. Em meio ao caos e à destruição, autoridades turcas tentam manter a ordem e processar aqueles responsáveis por construções frágeis que colapsaram durante o terremoto.
Em Antakya, um dos locais mais atingidos, lojistas se juntaram para proteger suas mercadorias de possíveis saqueadores. No entanto, relatos de saques em casas e empresas em colapso continuam a surgir. O presidente Tayyip Erdogan respondeu às críticas sobre a resposta do governo ao desastre, afirmando que saqueadores serão rigorosamente punidos.
Enquanto isso, na Síria, o terremoto teve um impacto ainda mais severo nas regiões controladas pelos rebeldes, deixando muitas pessoas desabrigadas pela segunda vez devido à guerra civil de uma década. A região recebeu pouca ajuda em comparação com as áreas controladas pelo governo. O chefe de ajuda das Nações Unidas twittou sobre o fracasso em atender ao povo no noroeste da Síria e se concentrou em resolver rapidamente a situação.
Os Estados Unidos também instaram a Síria a permitir acesso imediato a ajuda humanitária para todos os necessitados. Embora sejam quase uma semana após o início do terremoto, equipes de emergência ainda estão encontrando algumas pessoas presas nas ruínas das casas.
Em uma das histórias emocionantes, uma equipe de socorro formada por bombeiros turcos e chineses salvou o sírio Malik Milandi, de 54 anos, que sobreviveu por 156 horas nas ruínas. Na estrada principal para a cidade, os poucos prédios restantes apresentavam grandes rachaduras e fachadas desabadas, interrompendo o tráfego de vez em quando para permitir aos socorristas detectarem possíveis sinais de vida. Em meio à destruição, histórias de esperança e heroísmo continuam a emergir.
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