No Dia Nacional de Controle da Asma a SES-TO faz alerta à população

Asma

A asma é uma doença pulmonar inflamatória crônica, com episódios recorrentes de falta de ar, tosse

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crônica, chiado e aperto no peito. Esta doença, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem prevalência média de broncoespasmo em aproximadamente 20% da população mundial, no Brasil estima-se que 23,2% da população viva com a doença. E para realizar o tratamento e acompanhamento destas pessoas o Sistema Único de Saúde (SUS) possui Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas estabelecidas pela Portaria Conjunta nº 14, de 24 de agosto de 2021 do Ministério da Saúde. 

A gravidade da asma varia de pessoa para pessoa, os fenótipos mais comuns são: asma alérgica – geralmente começa na infância e está associada a uma história passada ou familiar de doença alérgica, como eczema, rinite alérgica ou alergia a alimentos ou medicamentos; asma não alérgica – ocorre em alguns adultos; asma de início tardio – ocorre pela primeira vez na vida adulta e, geralmente, os pacientes são refratários ao tratamento com corticosteróides e a asma com obesidade um fator de risco. 

No SUS os pacientes com suspeita são acolhidos inicialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), passam pelo médico clínico geral, após a consulta e confirmação do diagnóstico, o médico fará o encaminhamento para o especialista em doenças respiratórias, caso necessário. A identificação de fatores de risco da doença em seu estágio inicial e o encaminhamento ágil para o atendimento especializado dá à Atenção Primária um caráter essencial para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos.

“O tratamento da asma deve ser individualizado, levando em conta o controle e gravidade da doença, preferências do paciente e medicamentos disponíveis. Essa é uma das orientações do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Asma atualizado pelo Ministério da Saúde em 2021. Na Assistência farmacêutica Estadual possuímos fármacos disponíveis para dispensação aos pacientes, que também possuem assistência da rede municipal de saúde de acordo com o elenco de medicamentos disponíveis, levando como base os medicamentos da  Relação Nacional de Medicamentos Essenciais – RENAME”, explicou a Diretora da Assistência Farmacêutica Estadual, Kédma Maria Carneiro. 

Tratamento

O tratamento da asma ocorre por meio de parceria entre o médico, paciente e os familiares, com foco na orientação e identificação dos fatores de risco que desencadeiam e agravam a doença, especialmente no ambiente domiciliar. A maioria dos pacientes com asma é tratada com dois tipos de medicação: medicação chamada controladora ou de manutenção, para prevenir o aparecimento dos sintomas e evitar as crises de asma e, medicação de alívio ou de resgate, para aliviar os sintomas quando houver piora da asma.

As medicações controladoras reduzem a inflamação dos brônquios diminuindo o risco de crises de asma e evitam a perda da capacidade respiratória futuramente. O uso correto da medicação controladora diminui muito ou até elimina a necessidade da medicação de alívio.

Ações de controle

Medidas simples de controle ambiental são fundamentais para diminuir o contato com os ácaros e com o pó doméstico:

– deixar o ambiente do convívio diário, principalmente o quarto, bem limpo e arejado;

– a limpeza deve ser diária com aspirador (de preferência que tenha o filtro HEPA) e pano úmido, sem produtos com cheiro forte;

– não usar vassouras, pois espalham a poeira fina, que ficará em suspensão e voltará a se depositar;

– retirar tapetes, carpetes, cortinas, almofadas, estantes com livros, enfim, tudo que facilite o acúmulo de pó;

– encapar colchões e travesseiros com tecido específico, para criar uma barreira física contra o ácaro;

– evitar animais dentro de casa.

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